Assim que cheguei no aeroporto comprei um phonecard para ligar para a Andréia: tão bom ouvir uma voz amiga! Ela estava em Arhnen e demoraria para me encontrar. Sem problemas, já tinha impresso todo o roteiro, de trem, ônibus e a pé. Mas ela falou que me encontraria na estação de trem de Ede-Wageningen. OK! Vamos lá pegar o trem.
A necessidade de falar inglês obrigatoriamente, pois ninguém vai entender português, me deixou um pouco ansiosa. No guichê, gaguejei uma passagem para Ede e me fui escadaria abaixo para o terminal de trem, ainda com uns 20 min para chegar o trem que vai direto pra lá.
Estação de trem dentro do Schiphol |
Foto aqui, foto ali, resolvi perguntar se era ali mesmo que eu deveria estar. "Ede-Wageingen? No, I don’t know, I guess this is not here". Ai meu deusss... e o pavor? Está se aproximando da hora de o trem chegar (e sabendo da pontualidade britânica dos holandeses...) e eu cheia de mala no lugar errado! Oh god! Tá, mas vamo lá. Subi novamente as escadas rolantes e desci do outro lado. Ok, deve ser aqui. Em seguida chegou o trem, entrei pelo acesso de deficiente físico (sim, pois achei que seria mais acessível, lógico, não? Não. Tinha um monte de escadas dentro do trem!). Assim que consegui jogar as malas para dentro e o trem partiu pedi para uma senhora se estava no trem certo. Ela confirmou (ufa!) e logo perguntou: are you Brazilian? Ai meu deus, mas até aqui! Só falta dizer que sou do RS, daí sim né... A lady gentilmente explicou que dá aulas de inglês para bastante gente do Brasil, e identificou meu accent! Muito atenciosa, Mrs. Enid, inglesa que mora aqui há 27 anos, passou o caminho todo me contando curiosidades da língua e do país, e disponibilizou seus contatos para me dar aulas caso seja necessário (ô se é!). Desceu comigo na estação Ede-Wageningen e me despedi. Que beleza de boas-vindas!
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