Como tive oportunidade de ir algumas vezes a Amsterdam acredito que já posso tomar a liberdade de apontar alguns lugares must-do (imperdíveis) por lá:
- Albert Cuypmarkt (Seg-Sáb, 9h-17h) – tem de tudo, desde frutas e outras comidas até roupas, sapatos, coisas pra casa, pet shop, enfim, é uma delícia ver os Dutch em seu habitat! Se quiser ir ao Heineken Experience, é ali pertinho, na Stadhouderskade, mas sinceramente recomendo outra cervejaria, que está mais pro final da lista.
- Rembrandt plein – legal caminhar por ali de passagem, na ida do Albert Cuypmarkt para o mercado das flores. Tem uma pracinha em frente à estátua do Rembrandt pra dar uma descansada, tem vários cafés por ali, mas nunca fui, parecem bem caros... Ali perto tem o Tuschinskitheater, um cinema super antigo e lindo por dentro (fica na Reguliersbreestraat 26).
Bloenmarkt - o mercado das flores à beira do canal Singel |
- Spui – (se fala spãu) é um square com vários barzinhos/cafés super agradáveis que dá pra comer algo gostoso e não muito caro. Caminhando ao longo da linha do tram, na Nieuwvezijd vai passar pela frente do Amsterdam Historisch Museum (sempre ouvi falar que é um dos que vale mesmo a pena ir).
Royal Palace (Koninklijk Paleis ou Palácio Real) visto do National Monument |
- Dam Square – praça em frente ao Madame Tussauds e ao Royal Palace (que está em reforma há tempos mas está aberto). Um pouco pra trás do palácio tem a Nieuwe Kerk (New Church), e do outro lado da avenida da church tem uma galeria de arte de um artista local, Mark Ravens, uma casa bem pequena de esquina com umas pinturas interessantes da cidade. Em frente ao palácio tem o National Monument (um obelisco no meio de uma praça) que as pessoas gostam de sentar e ficar observando as outras.
- Red Light District – seguindo pela Warmoestraat e entrando na St. Janstraat se chega ao Oudezijdsachterburgwal, por onde passa um canal e é a avenida principal da Red Light. Porém, antes de se deleitar com as meninas bonitas, sugiro dar uma passada no Nieuwe Markt, um pouco mais adiante, pra tirar umas fotos e tomar um café por ali (tem várias opções também). Depois é só caminhar de volta pro canal, mas principalmente, andar no meio das estreitas ruazinhas transversais, pra ver as moçoilas sorrindo, se rebolando e falando ao telefone (sempre muito ocupadas...) usando as mais estranhas lingeries, umas sexy, outras nem tanto... enfim, tem que ir pra ver! Mas atenção: não pode tirar foto das moças! Somente do canais, ou das ruas, mas assim, bem discretamente... Ali na região tem muitas coffeshops (com uma variedade imensa de diferentes espécies de maconha), smartshops (com uma variedade imensa de diferentes espécies de cogumelos) e sexshops (com uma variedade imensa de diferentes espécies de, rrãm, bem, brinquedinhos...). Muitas!
- Jordaan – é um bairro bem tranqüilo, e uma das regiões mais caras da cidade pra morar. É legal ficar apreciando as casas, caminhando nas ruas entre os canais até chegar à Anne Frankhuis (na Prinsengracht). No caminho, bem na esquina da Keizersgracht com a Leliestraat tem o Cafe Brandon, um bom pitstop pra tomar uma Amstel from the tap pra recuperar o fôlego. Depois da casa da Anne Frank, entrando à esquerda tem a casa em que o Descartes morou em 1634 (na Westermarkt 6) em frente à Wester Kerk, que tem uma torre super alta e linda (que se vê lá do Cafe Brandon).
- Leidsestraat e Leidseplein – rua de compras (cuidado com a pegadinha dos souveniers! Aqui são muito mais caros que no Bloenmarkt) e região mais badalada da cidade pra sair de noite. Lá tem muuuitos restaurantes, com qualquer tipo de comida que quiser - desde cozinha asiática, grega, italiana até várias opções argentinas e brasileiras (essas com muita carne, lógico!). Também é nessa região que tem o Jazz Café Alto (Korte Leidsedwarsstraat 115) com jazz todas as noites a partir das 21h, e não paga nada pra entrar; nas terças tem salsa! É divertido ver os Dutch com todo o seu gingado!
- Museum Plein – aqui tem aquele símbolo famoso “I am sterdam” e alguns museus, como Van Gogh Museum e Rijksmuseum (leia-se réiksmuseum), que tem que ir se gosta e tem tempo, mas pro Van tem que chegar suuuper cedo pois apesar do preço (14 euros) sempre tem filas imensas pra entrar.
Museum Plein e o Rijksmuseum ao fundo |
Vondelpark numa tarde de sol qualquer |
- Browerij ’t IJ (leia-se braueréi-et éi)– recomendo muito, mais até do que a Heineken, pois é uma cervejaria local pequena, e pode conhecer a fábrica (tem que conferir os horários de visitação). Eles têm seis (ou mais) tipos de cerveja (pode pedir uma “sample round”, que custa 5 euros e vem um copo pequeno de cada cerveja. Pra chegar lá tem que pegar o tram 10 e descer no moinho (De Gooyer Windmill). Quando fui, tinha uma cerveja feita com coentro (coriander, em inglês), surpreendentemente deliciosa!
Fachada da Biblioteca Pública de Amsterdam |
Para transporte sugiro andar a pé, pois a maioria das atrações são próximas, de tram ou bike. Pro tram pode comprar um ticket para 24h (pede direto pro motorista do tram, custa 7 euros, o single ticket é 2,20 – tem que fazer o “check in” e “check out” nas maquininhas perto das portas, e vale pra ônibus também) ou alugar uma bike (melhor se informar na Centraal Station onde é que tem, geralmente custa uns 10 euros por 24h).
Trams (ou bondes) tomando conta das ruas em Amsterdam |
Se tiver tempo bom e quiser alugar uma bike, tem que ter muito cuidado, pois o trânsito é uma loucura! O bom é que tem ciclovias por toda a cidade e as bikes têm preferência em relação aos pedestres (portanto cuidado ao caminhar pela cidade!). Mas atenção: os trams têm preferência no trânsito em relação às bikes, e quando ouve aquela badalada seca: “blém” (sim, é uma só, pra apavorar mesmo) sai da frente pois lá vem ele e não pára!
Pra falar um pouco menos errado (pois correto mesmo só os Dutch conseguem!) os nomes dos lugares, uma dica é ler IJ como éi (pra eles i e j juntos são uma letra só) e outra é que duas vogais juntas tem o som de uma estendida, não é como no inglês que muda de o para u, ou e para i, por exemplo. Ah, e o mais importante: as letras CH e G têm som de rrrhh, com se estivesse se preparando pra "dar uma cuspida", portanto Keizergracht se lê káizer-rrr-ra-rrrt (claro que tem exceção, quando G é antecedido por N tem som "normal" de gã)..
Vista da parte sul de Amsterdam de cima do terraço da biblioteca |
Mas bah! Tri legal. Agora entendi tudinho.
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